Direito, Religião e Família
2º Bimestre
Aula de Revisão Geral – O direito, a religião e a família.
1. Importância social do fenômeno religioso.
Um dos fenômenos universais da cultura é a religião. A finalidade que ela procura é a salvação do homem na dimensão da ultra tumba.
A sociologia, como uma ciência que não emite juízos de valor, procura as razões sociológicas pelas quais o homem faz religião dividindo as teorias de sua origem em 5 hipóteses:
Naturismo (Comte e Marx Muller)
Essa teoria entende a religião como uma natural necessidade do homem. As linhas gerais da evolução religiosa do homem passariam por algumas etapas, sendo elas:
- Adoração de objetos naturais (plantas e animais)
- Adoração de astros
- Adoração de deuses (politeísmo)
- Adoração de um Deus único (monoteísmo) Animismo (Tylor e Spencer)
A origem da adoração religiosa está na crença primitiva de que a alma dos mortos (bons ou maus) tem a faculdade de encarnar nas coisas (animais ou plantas) conferindo-lhes qualidades espirituais de bondade ou maldade Totemismo (Durkhein e Kohler)
Crença de certos grupos de descenderem de um antepassado comum, (totem) animal ou planta, em geral. Deste antepassado, herdavam suas qualidades distintivas dos demais grupos. Nascia dessa concepção a atitude reverencial para com todos os exemplares daquela espécie, o que determinava uma série de tabus com relação ao totem, tais como tocá-lo, matá-lo , etc.
Falicismo (Freud)
A ideia religiosa nos grupos sociais nasce da adoração dos órgãos sexuais e do fenômeno genital, considerado sagrado.
Everemismo (Evemero)
Para essa teoria, o medo é a força originária da religião. É a religião que explica o sobrenatural, aquilo que é inalcançável ao homem.
Toda cultura envolve uma íntima relação com o fenômeno religioso, sofrendo uma ponderável influência.
Na família, por exemplo, a religião se desenvolveu no passado, através dos cultos familiares dos deuses