Direito Grego E Escrita
A Grécia atravessou um período chamado “Era das trevas”, onde no começo de 900 a.C não haviam leis oficiais. Conflitos eram resolvidos entre familiares e conhecidos, dependendo do caso a ser resolvido pela família. Apesar dos gregos terem ignorado a escrita por um longo tempo, confia-se que a sua retomada para trazer a escrita novamente, seria pelo simples fato de toda a sociedade querer leis escritas, onde se garante justiça por parte de juízes, promotores, etc. O que seria proposto no conceito de justiça escrita, era não privatizar o direito só para alguns, mas sim disponibilizar o direito para todos. Em Atenas, quando Sólon implantou leis democráticas, aumentou-se o poder do povo. Um ponto ainda importante e bem questionável seria que com o surgimento das polis (pequenas cidades) os conflitos seriam ainda maiores fazendo assim que a necessidade de inserir a escrita na vida desse povo seria ainda maior. Fazendo com que a sociedade ficasse completamente sob controle. Mesmo quando a sociedade grega antiga já possuía uma escrita bem elaborada e difundida das demais sociedades, esse não era o principal meio de transmissão do direito, pois na Grécia antiga a comunicação oral era muito mais valorizada do que a comunicação escrita. Deduzindo-se que a escrita foi imposta na civilização grega e que o direito imposto por leis teve realmente validade apenas quando a escrita foi imposta de forma clara e objetiva, solucionando assim os vários conflitos de uma forma justa e de acordo com as leis impostas.