Direito geral
Eu Preciso Aprender a Só Ser
Composição: Gilberto Gil - Texto de Isabel Câmara
Sabe, gente
É tanta coisa pra gente saber
O que cantar, como andar, aonde ir
O que dizer, o que calar, a quem querer
Sabe, gente
É tanta coisa que eu fico sem jeito
Sou eu sozinha e esse nó no peito
Já desfeito em lágrimas que eu luto pra esconder
Sabe, gente
Eu sei que no fundo o problema é só da gente
É só do coração dizer não quando a mente
Tenta nos levar pra casa do sofrer
E quando escutar um samba-canção
Assim como "Eu preciso aprender a ser só"
Reagir e ouvir o coração responder:
"Eu preciso aprender a só ser"
Oi, galerinha
Aos que reclamavam de meu sumiço, vai uma explicação: felizmente estou muito atarefada – aulas no Ponto; mudança de casa, de cidade, de estado (finalmente, a tão esperada REMOÇÃO saiu e estou de volta à minha cidade natal – RIO DE JANEIRO). Já deu pra perceber que não foram poucas as minhas atividades, não é? O tempo tem sido curto para tanta coisa...
Enfim, o que interessa é que estou de volta ao espaço aberto, trazendo algumas questões interessantes para analisarmos.
Você notou que reproduzi acima a letra de uma linda canção de Gil (quando era apenas um brilhante artista).
A partir dessa canção, vamos analisar como a posição de certos vocábulos pode alterar o seu sentido na oração (e, algumas vezes, sua classificação morfológica também, ou seja, a classe de palavras a que pertencem).
Esse assunto foi abordado em uma prova da Fundação Getúlio Vargas - Agente Tributário Estadual de Mato Grosso do Sul - e suscitou inúmeros debates.
Qual é a diferença entre “Eu preciso aprender a ser só” e “Eu preciso aprender a só ser”?
Bem, no primeiro caso, o vocábulo “só” é um adjetivo que equivale a “sozinho”. Assim, o que se precisa aprender é a ficar sozinho.
Já a resposta do coração dá outra sugestão: “é preciso aprender a só ser”, ou seja, é