Direito Empresarial
Quando me pergunto quais as razões de um povo obedecer pouco a lei, acreditamos ter várias razões. Históricas: o fato de acreditarem que sempre foi feito assim e nunca se deu cumprimento à lei com penalidades; por questões educacionais: a família sempre deu um “jeitinho” nas coisas e passou isso pelas gerações como um princípio, um valor; por escassez moral: como nas razões educacionais, o indivíduo nunca teve uma formação moral adequada e vive com o pensamento individualista, egoísta.
Podemos levantar dois casos relacionados a ética e o direito , que foram citados e discutidos em sala de aula , sobre a Pendência Judicial: Companhia Nacional de Tecidos X Antonio Álvares Penteado:
Ao nosso ver, neste caso, independente da decisão do Supremo, o conde deveria ser condenado a pagar uma indenização ou anular o contrato de compra e venda, pois na época em questão as pessoas estavam acostumadas a acreditar/respeitar a palavra umas das outras.
Os comércios eram conhecidos por seus donos. É óbvio, que ao saber que seu amigo não era mais dono da já conhecida fábrica de juta, mas tinha aberto outra fábrica do mesmo produto, no mesmo bairro, as pessoas migrariam para a nova fábrica.
Acreditamos ser um caso de falta de ética, ele usou de má fé, muito embora não tivesse nada escrito que o proibisse de realizar a operação.
E ao se tratar do caso Parmalat, onde houve uma grande falta de ética e grande abuso de poder, em uma empresa de controle familiar, repleto de exemplos de má conduta corporativa, a presença familiar era marcante. O fundador Calisto Tanzi era o principal executivo e o presidente do conselho, comandava a empresa ao