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A Guerra Civil Espanhola foi o acontecimento mais dramático que ocorrido antes da Segunda Guerra Mundial. Nela estavam contidos todos os elementos militares e ideológicos que marcaram o século XX. Teve início após um pronunciamento dos militares rebeldes, entre 17 e 18 de julho de 1936, e terminou em 1° de abril de 1939.
Nesse conflito de um lado estavam posicionadas as forças nacionalistas e fascistas aliadas a instituições tradicionais da Espanha, dentre elas o Exército, a Igreja e os Latifundiários . Nos anos 30 observou-se uma divisão dos grupos políticos os Falanges e a Frente Popular.
De tendência fascista e comandados pelo general Francisco Franco, os Falangistas tinham como objetivo eliminar o crescente movimento comunista na Espanha. Tiveram o apoio dos setores tradicionais e conservadores da sociedade espanhola (Igreja, Exército e grandes proprietários rurais). Contam também com a ajuda militar da Alemanha nazista e da Itália fascista. Tinham por objetivo a implantação de um governo autoritário.
De tendência esquerdista, os Frente popular contavam com o apoio dos sindicatos, partidos políticos de esquerda e defensores da democracia. Queriam combater o nazi-fascismo, que estava crescendo na Espanha e outros países da Europa.
Ao longo dessa época os conflitos entre comunistas e fascistas instalou um clima de guerra civil na Espanha. Aproveitando a guerra civil, o chefe do Estado-Maior Francisco Franco, convocou tropas contra as forças comunistas. No exterior, Franco teve apoio militar dos governos nazi-fascistas de Hitler e Mussolini. Do lado dos comunistas, as Brigadas Internacionais lideradas pela Internacional Comunista, formaram exércitos favoráveis aos grupos de esquerda.
Após quase três anos de conflito bélico a Guerra Civil Espanhola, considerada uma das mais violentas e cruéis da história, terminou com a vitória dos falangistas que conseguiram derrubar o Governo Republicano do poder. Francisco Franco assumiu o