DIREITO CONSTITUCIONAL

811 palavras 4 páginas
EPIDEMIA DE INSEGURANÇA PÚBLICA (Joãozinho Ribeiro)
Talvez o título possa até parecer exagerado para a situação de violência sem limites em que se encontra mergulhado o estado do Maranhão; sem respostas eficazes do poder público para as ações criminosas de pequenos e grandes portes, que vão do assassinato puro e simples de cidadãos comuns nas ruas e residências das cidades maranhenses, passando pelas já rotineiras fugas de presos semanais das delegacias e penitenciárias do estado, chegando às audaciosas orquestrações e determinações dos chefões do crime organizado, materializadas em assassinatos sumários de algozes e de policiais militares marcados para morrer.
A verborragia sem noção e sem sentido do discurso da governadora Roseana Sarney, de quem se esperava um certo equilíbrio e medidas concretas para, se não solucionar, pelo menos reduzir os índices escabrosos de criminalidade, só faz contribuir para evidenciar ainda mais o descontrole da situação e a falta de sintonia com o sistema de segurança que ela deveria dirigir e coordenar como chefe do poder executivo desta unidade federativa.
O uso de saias ou calças não faz nenhuma diferença na redução de roubos e homicídios em São Luís; assim como bravatas e bramidos também não evitarão a fuga de presos, assaltos a bancos, ataques a delegacias e a corrupção que se alastra em esquemas incrustados na máquina pública das diferentes esferas administrativas do estado e do país. A hora é de equilíbrio e de pulso firme, sem deixar que o bonde da história perca o rumo da legalidade e acabe atropelando quem deveria, de fato e de direito, merecer a proteção do Estado.
Temos consciência de que o fenômeno da violência não é algo do qual o Maranhão ostenta o monopólio e deva se orgulhar. Já bastam os índices vergonhosos de desenvolvimento humano, revelados constantemente pelos estudos de respeitáveis instituições públicas e privadas, como IBGE, IPEA e FGV, que colocam o estado o estado em degradantes posições no

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