Direito civil ii
Caso 1 Carlos Alberto morou durante quatro anos num apartamento alugado e durante todo este tempo foi juntando dinheiro, até que conseguiu comprar seu próprio imóvel, uma casa com dois quartos e um lindo jardim, numa ruazinha arborizada localizada num bairro próximo ao Centro de Fortaleza. Ocorre que seu dinheiro não foi suficiente para devolver ao dono o apartamento devidamente pintado, como previa o contrato de locação, razão pela qual seu senhorio interpôs ação na Justiça obtendo êxito em seu pedido e a sentença prolatada e transitada comina a obrigação de fazer a Carlos Alberto para este pintar o apartamento.
Bruno Leonardo, amigo de Carlos Alberto, o orienta a se recusar a cumprir a ordem judicial, alegando que ninguém o pode obrigar a fazer o que não quer.
Diante disso, responda: a) Há alguma verdade na afirmação de Bruno Leonardo? R: Sim, ninguém é obrigado a fazer algo que não queira. b) Se Carlos Alberto seguir o conselho de seu amigo o que acontecerá? R: A obrigação será convertida em arcar com perdas e danos. Caso 2 As tentativas foram muitas, mas não houve como os paramédicos salvarem a vida do Sr. Adamastor Teobaldo, vítima de um atropelamento no cruzamento da Av. Ipiranga com a Av. São João, no coração da cidade de São Paulo, em razão da gravidade dos ferimentos sofridos.
Os dois filhos da vítima, bem como sua esposa não conseguem se conformar com esta tragédia que se abateu sobre eles e exigem uma reparação pela perda da vida de seu ente querido.
Como não conseguiram identificar o motorista que praticou o ato ilícito, vão processar os dois paramédicos, pois, acreditam que estes teriam a obrigação de salvar a vida de seu pai e esposo querido.
Ao chegar ao seu escritório de advocacia, a esposa do falecido Adamastor lhe faz as seguintes perguntas:
a) É possível atribuir a responsabilidade pela salvaguarda da vida do acidentado ao paramédico? Por quê? R: Não. A responsabilidade é de