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De acordo com o DSM-VI os sintomas característicos de Esquizofrenia envolvem uma faixa de disfunções cognitivas e emocionais que acometem a percepção, o pensamento inferencial, a linguagem e a comunicação, o monitoramento comportamental, o afeto, a fluência e produtividade do pensamento e do discurso, a capacidade hedônica, a volição, o impulso e a atenção.
Wang, Minatogaia e Tavares (2006) identificam as seguintes períodos evolutivas da doença:
Fase prodrômica: onde há retraimento social gradual, diminuição de interesses, mudanças na aparência e higiene, alterações cognitivas, comportamento bizarro ou excêntrico;
Fase ativa: quando há alterações na forma e conteúdo do pensamento, distorções da percepção, prejuízo da volição, inadequação do afeto, alteração do juízo, declínio cognitivo e de funcionamento social.
Fase residual: ausência de sintomas da fase ativa, porém, há evidencia de perturbação, como por exemplo, a existência de crenças bizarras, experiências perceptuais incomuns, afeto inadequado.
É importante destacar que nenhum sintoma isolado é patognomônico de Esquizofrenia; o diagnóstico envolve o reconhecimento de uma constelação de sinais e sintomas associados com prejuízo no funcionamento ocupacional ou social. O diagnostico não pode basear-se apenas no exame do estado mental. A historia do sujeito é essencial. Os sintomas podem mudar com o tempo.
Sinais e Sintomas pré-mórbidos
Os sinais e sintomas pré-mórbidos precedem à fase prodrômica da doença. Aparecem antes de o processo patológico tornar-se evidente.
A história pré-mórbida típica (embora variável) dos pacientes esquizofrênicos é de sujeitos que apresentavam personalidades esquizóides ou esquizotípicas. Esse tipo de personalidade é caracterizada como quieta, passiva e introvertida. (Kaplan e Sadock, 1997)
Embora a primeira hospitalização seja frequentemente considerada o começo do transtorno, sinais e sintomas frequentemente estiveram