Diplomacia

Resumo da palestra sediada pelo diplomata Ronaldo Sardenberg

O diplomata se porta como advogado ou porta-voz de seu país, tendo a principal função de representação frente a governos estrangeiros. A ele se entrega a função de negociações de tratados, acordos ou memorandos. Ademais, é de sua responsabilidade a coleta e a transmissão de informações a seus superiores. Mais do que tudo, o diplomata representa a política externa do país de origem. As principais exigências de um diplomata são a dedicação, o conhecimento de suas tarefas e do Brasil, e principalmente, o envolvimento com a cultura do lugar de destino. Deve ser também, uma pessoa centrada e lúcida a cada atitude, avaliando de forma consciente nos efeitos de cada decisão tomada. A diplomacia tem uma obrigação frente às mudanças que ocorrem atualmente na conjuntura internacional. Ela se integra ou resiste à evolução no aspecto internacional, de modo que esta deve acompanhar o desenvolvimento da sociedade, da economia e da tecnologia do país que o profissional representa. Atualmente, prega-se a Política do Não Alinhamento Automático, ou seja, não se espera que haja alinhamento em todas as ocasiões de debates, o também chamado ‘pragmatismo responsável’. O que o profissional da área deve entender é que não há caminho simples para a superação de impasses, que a condução da diplomacia deve ser feita de forma integrada e gradual. A crise de 2008 fez um Brasil um grande parceiro comercial, visto que foi pouco afetado por esta, quando comparado aos países desenvolvidos. No que concerne à diplomacia, esta se fortaleceu depois da crise pelo fato de o Brasil adquirir maior importância no cenário internacional por possuir maior segurança para investimentos