DIP Cesare Battiste

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O governo italiano respeitou o Judiciário brasileiro — tanto é assim que recorreu JUSTAMENTE ao Judiciário
Tarso Genro jogou no lixo o tratado de extradição celebrado entre os dois países e as regras para a concessão de refúgio, que não alcançam o crime comum — e foi como criminoso comum que o celerado foi condenado.

O caso do italiano Cesare Battisti foi amplamente divulgado pela mídia no Brasil. Foram divulgados detalhes quanto ao pedido de extradição feito pela República Italiana, além de expor toda história de Battisti, que horas foi chamado de ativista e horas de terrorista pelos diversos veículos de mídia. Na maioria das reportagens é possível notar uma neutralidade dos jornais e revistas, de forma que apenas eram feitos relatos do caso sem a adoção de uma postura contra ou a favor.
As exceções são em relação aos colunistas, que, por sua vez, escreveram sua opinião sobre o caso e as atitudes de políticos e do STF. Dentre eles podemos citar Mino Carta, da revista Carta Capital, Ricardo Setti, colunista da Veja, e Reinaldo Azevedo, blogueiro e colunista da Revista Veja, este foi um dos que se posicionou totalmente a favor da extradição de Battisti, apontando o mesmo como assassino, clamando por justiça e pelo cumprimento do tratado de extradição celebrado por Brasil e Itália. Azevedo aponta um jogo de interesses partidários e embasa toda sua retórica contra Battisti na Constituição. Seguindo a mesma linha de oposição, o escritor italiano, Antonio Tabuchi, principal representante da nova literatura italiana, criticou arduamente a posição do Brasil e, também, da França que abrigaram Battisti. O jornal francês Le Monde deu grande destaque ao caso publicando um texto intitulado "Cesare Battisti , um culpado" em que Tabuchi o acusa firmemente.
O lado italiano é unânime quanto à extradição de Cesare Battisti, o principal jornal do país o La Reppublica apresentou críticas ferrenhas à decisão do STF e do Conselho Nacional de Imigração (CNIg) quanto a permanência do

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