DIP CAF
2.1 Características físico-químicas
As propriedades físico-químicas dos fármacos devem ser consideradas durante o planejamento da formulação com o objetivo de se desenvolver um medicamento com o máximo de biodisponibilidade, para se obter a ação farmacológica desejada com o mínimo de efeitos indesejáveis ou tóxicos. (AMIDON; BERMEJO, 2003)
A dipirona como matéria-prima, apresenta-se como um pó cristalino, quase branco e inodoro (FARMACOPEIA BRASILEIRA, 2010). Outras características físico-químicas da dipirona estão descritas na tabela 1.
TABELA 1- CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DA DIPIRONA
Propriedades
Valores
Solubilidade
solúvel em água e metanol, pouco solúvel em etanol, praticamente insolúvel em éter etílico, acetona, benzeno e clorofórmio. pH 6,0 – 7,0 pKa 3,8
Permeabilidade
-0,5869
Coeficiente de Partição (Log P)
1,07
Classificação Biofarmacêutica
Classe I (alta solubilidade e alta permeabilidade)
FONTE: DrugBank, 2015.
A cafeína apresenta-se como pó branco ou cristais aciculares brancos e brilhantes. Inodoro e de sabor amargo (FARMACOPEIA BRASILEIRA, 2010). Outras características físico-químicas da Cafeína estão descritas na tabela 2.
TABELA 2- CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DA CAFEÍNA
Propriedades
Valores
Solubilidade
fracamente solúvel água, muito solúvel em clorofórmio e pouco solúvel em éter etílico.
Ph
6,9 em uma solução a 1% pKa 10,4 (a 40 ° C)
Permeabilidade
-4,41
Coeficiente de Partição (Log P)
-0,07
Classificação Biofarmacêutica
Classe IV (baixa solubilidade e baixa permeabilidade)
FONTE: DrugBank, 2015.
2.2 Cristalinidade e Polimorfismo
2.3 Espectrometria no Infravermelho
A técnica de Espectroscopia no Infravermelho baseia-se no fato de que as ligações químicas das substâncias possuem frequência de vibração específica, as quais correspondem a níveis de energia vibracional da molécula. (MELO et al., 2008)
Partindo de espectros obtidos das análises da dipirona e da cafeína, buscou-se identificar alguns picos