Dinâmicas (ivete)
A expressão Dinâmica de Grupo surgiu pela primeira vez num artigo publicado por Kurt Lewin, em 1944, onde tratava da relação entre teoria e prática em Psicologia Social.
Dynamis é uma palavra grega que significa força, energia, ação. Quando Kurt Lewin utilizou essa expressão e começou a pesquisar os grupos, seu objetivo era o de ensinar às pessoas comportamentos novos através de Dinâmica de Grupo, ou seja, através da discussão e de decisão em grupo, em substituição ao método tradicional de transmissão sistemática de conhecimentos.
Por que trabalhar com dinâmicas?
As dinâmicas possibilitam vivências, que ao serem refletidas e partilhadas gestam um aprendizado pessoal e grupal libertador, possibilitando, dentre outras coisas: * Autoconhecimento com ser único e social * Exercício de escuta e acolhida do outro como ser diferente * Experiência de abertura ao outro e participação grupal * Percepção do todo e das partes, tanto da vida como da realidade que nos cerca * Desenvolvimento da consciência crítica * Confronto e avaliação da vida e da prática * Tomada de decisão de modo consciente e crítico * Sistematização de conteúdos, sentimentos e experiências. * Construção coletiva do saber
Para quem vai orientar a dinâmica
É fundamental: * Conhecer todos os passos da dinâmica para aplicá-la com segurança. * Ter clareza de aonde se quer chegar, qual o objetivo e a função da dinâmica dentro do processo a ser desenvolvido, entendendo-a como um instrumento. * Possibilitar um clima de espontaneidade em que os participantes sintam-se livres e à vontade para participar da experiência feita. * Perceber o nível de relações e entendimento do grupo, pois nem toda dinâmica se adapta bem a qualquer grupo. Ela pode ser um instrumento enriquecedor se for bem utilizada e se o grupo estiver em condições de vivenciá-la. * Observar as expressões corporais, sobretudo as expressões