Dinâmica de Grupos e Relações Humanas: Uma análise do grupo de apoio Mulheres que Amam Demais Anônimas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
INSTITUTO DE PSICOLOGIA

Dinâmica de Grupos e Relações Humanas:
Uma análise do grupo de apoio Mulheres que Amam Demais Anônimas

Professor: Bruno Rossotti

Grupo: Ana Carolina Cubría Camylla Chagas Natasha Fontoura - 110111498

Rio de Janeiro, 2014

1- Introdução:

O presente trabalho visa estudar as implicações do trabalho de grupo, utilizando como objeto de estudo o grupo de apoio denominado Mulheres que Amam Demais Anônimas (MADA), existente em diversos lugares do mundo. Utilizaremos diversos pontos de vista que tratam o fenômeno grupo e seus desdobramentos como embasamento teórico do trabalho proposto. Dessa forma, trataremos o conceito, os objetivos e os métodos de recuperação utilizados neste grupo de apoio específico. Pretendemos investigar como a dinâmica do grupo MADA é capaz de produzir efeitos mais significativos para a recuperação de seus membros, que de outra forma teriam dificuldades para permanecer em uma atividade de reabilitação. A possibilidade de eficácia destes grupos, estudada neste ensaio, vem transformando a visão de inúmeros outros tratamentos e expandindo o conceito grupo para outras iniciativas clínicas, buscando cada vez mais permitir a inserção de pessoas em diferentes estágios de sofrimento.

2- Metodologia:

Para esta pesquisa, foi feita uma visita ao grupo de encontro de Mulheres que Amam Demais Anônimas realizado no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, na qual tivemos a oportunidade de assistir a uma reunião. A partir do que foi observado e das respostas dadas a uma entrevista semi-estruturada feita com uma das organizadoras do grupo, pudemos obter informações que foram relacionadas com conceitos discutidos e abordados em sala de aula, além de artigos sobre o tema.

3- Embasamento teórico:

3.1 - A noção de grupo e de indivíduo através da história

As linhas de significação e o histórico do vocábulo “grupo”