Dinamica
Para falarmos da formação do Sindicato no Brasil, não podemos esquecer-nos de citar a forte influencia dos estrangeiros, que após o fim da escravidão em 1888 foram trazidos para o Brasil com a promessa de melhores condições de trabalho e ao chegar encontram um sistema quase escravo de trabalho. Indignados e trazendo preceitos de anarquismo e do socialismo, começam as lutas pela formação de sindicatos sem cunho politico, objetivo de melhores condições de trabalho e que lutasse por direitos do trabalhador, como o direito de greve.
Os sindicatos são legalizados no Brasil, com o decreto nº 979, de 1903, que permite os sindicatos de trabalhadores rurais que nessa época era o trabalho rural predominante no país que começava a se industrializar, podendo haver sindicatos para empregadores e empregados e havendo liberdade de escolha quanto à forma de representação. Para ser registrado deveria haver no mínimo sete sócios, havendo liberdade para cada individuo quanto ao ingresso à saída do sindicato. Estes primeiros sindicatos tem clara função assistencial.
Em 1907, o decreto nº 1637, regulamenta os sindicatos urbanos, tendo estes para se formar e abranger profissões similares ou no mínimo conexas entre si eram as principais funções destes sindicatos a defesa geral dos interesses dos trabalhadores no coletivo e de forma individual.
Ao assumir o poder, após um golpe de estado, Getúlio Vargas encontra um país com grandes agitações políticas, com uma economia que tinha como base a exportação de café já decadente naquela época e uma grande insatisfação dos trabalhadores, que incomodados com o fato de não conseguirem efetivas mudanças, faziam greves, influenciados principalmente pelos estrangeiros, que trouxeram consigo a ideologia anarco-sindicalista.
Uma das primeiras medidas de Getúlio Vargas, que implanta um governo intervencionista, é a de permitir que apenas um terço dos trabalhadores participantes dos sindicatos fosse estrangeiro, uma