Diminuição do impacto ambiental nas construções civis
A eletricidade tira proveito da farta luz natural. As placas de energia solar fornecem 85% do aquecimento da pousada, o restante vem do apoio a gás. No subsolo da construção, há uma enorme caixa com três filtros que captam a água da chuva – reutilizada nos vasos (que têm descarga de menor consumo) e na rega de plantas.
O raciocínio estendeu-se ao projeto de iluminação. Priorizou-se o uso de lâmpadas do tipo led, ao invés das incandescentes. No mais, a pousada tem coleta seletiva e agradece os hóspedes por respeitarem a natureza e conservarem intacta a pequena fatia de Mata Atlântica que nos restou.
Uma escultura oriental de pedra aparece deitada na borda da piscina, com o ar maroto de quem convida para um mergulho. Bem apropriada. Afinal, a piscina aquecida propõe um banho intenso, de tom carmim, em qualquer estação do ano. Feita com pastilhas vermelhas, tem profundidades variadas. Às suas bordas, as espreguiçadeiras de madeira revestidas de couro náutico, acenam a possibilidade de um dia tranquilo à beira dessas águas coloridas – com o apoio do serviço de drinks e comidinhas.
Ao redor desse chamariz, o jardim de estilo tropical promete flores durante o ano inteiro. Helicônias, alpínias, tumbérgias e trepadeiras, entre outras espécies, atraem beija-flores e enchem os olhos de cores. Há ainda coleções de orquídeas de beleza colorida, como as espécies popularmente conhecidas como chuva de ouro (amarela, nativa da Mata Atlântica) e chocolate (pequenas flores marrom avermelhadas, com uma grande pétala branca). Essas flores também estão presentes nos jardins verticais que aparecem em todos os quartos do primeiro andar.