Dimensionamento de pilares
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Dimensionamento de Pilares com base na NBR 6118:2003
NOTAS DE AULA
Prof. Dr. José Luiz Pinheiro Melges
Março de 2007
Pilares
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Agradecimentos
Este material foi montado a partir de diversos trabalhos disponíveis na Internet, desenvolvidos por:
Prof.Dr. José Samuel Giongo Prof.Dr. Libânio Miranda Pinheiro Eng.MsC. Murilo Scadelai Eng.MsC. Gerson Alva Eng. Leonardo de Araujo dos Santos Eng. Alio Ernesto Kimura Prof.Dr. Ricardo L. Silva e França Prof.Dr. Paulo Sérgio dos Santos Bastos
Pilares
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1. INTRODUÇÃO
Pilares são elementos estruturais lineares, em geral verticais, cuja função é receber as ações atuantes nos diversos níveis e conduzi-las até a fundação (figura 1). Junto com as estruturas de fundação, os pilares constituem-se nos principais elementos estruturais de uma construção, pois a ruína de um deles pode provocar danos globais, podendo acarretar até mesmo o famigerado colapso progressivo.
Figura 1 – Pilar (GIONGO, 2002)
Pilares
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Nos pilares de edifícios, em geral, o esforço predominante é a força normal de compressão. Nas construções térreas sem paredes internas, como por exemplo os barracões industriais, as forças verticais nos pilares são de pequena intensidade, predominando as forças horizontais devidas ao vento. Nesses casos, o esforço principal é o momento fletor, com os pilares funcionando como contrafortes. Junto com as vigas, os pilares formam os pórticos, que resistem às ações verticais e horizontais e garantem a estabilidade global da estrutura. As ações verticais são transferidas aos pórticos pelas estruturas dos pavimentos e as ações horizontais decorrentes do vento são levadas aos pórticos pelas paredes externas.
Figura 2 – Pórtico formado por vigas e pilares (GIONGO, 2002)
Outros elementos de contraventamento podem ser associados aos pórticos para dar maior rigidez à estrutura. Os principais são os pórticos entreliçados, as paredes estruturais e os núcleos, estes, em geral,