dimensionamento de paredes in loco
Fôrmas metálicas convencionais, painéis em alumínio e em aço são opções oferecidas para execução de paredes de concreto. Para cada empreendimento, utilização exige estudo detalhado
Por Renato Faria
Edição 143 - Fevereiro/2009 Divulgação: Metro Form
As paredes de concreto vêm aparecendo com força nos canteiros de obras. Com projetos padronizados, alto grau de repetitividade, execução simultânea de estrutura e vedação, os construtores obtêm alta produtividade, produção em larga escala, redução de custos com mão-de-obra e minimização dos erros de execução.
Não há como executar o sistema construtivo sem um bom jogo de fôrmas. E existem vários tipos deles no mercado - além dos sistemas tradicionais ofertados pelos fabricantes estabelecidos no Brasil, novos equipamentos desembarcaram por aqui, caso dos painéis manoportáveis de alumínio. Outros já existiam no mercado e ganharam novo fôlego, como as fôrmas de plástico.
Há cerca de três anos, o volume de lançamentos das construtoras seguia um ritmo cadenciado, acompanhando a demanda por imóveis, principalmente de médio e alto padrão. O sistema de construção convencional - estrutura de concreto moldada "in loco", alvenaria de blocos, instalações elétricas e hidráulicas montadas no local - era o que melhor equalizava as exigências quanto a prazo, orçamento e qualidade do empreendimento.
Então vieram as aberturas de capital das principais construtoras do País, a injeção de crédito imobiliário no mercado, o aquecimento da economia. E, claro, as consequências: crescimento da demanda por imóveis econômicos, escassez de equipamentos, materiais e mão-de-obra, necessidade de apresentar, e rápido, resultados aos acionistas. A construção convencional não se mostrou uma solução economicamente viável para esse novo mercado, e as empresas começaram a estudar alternativas tecnológicas para buscar o equilíbrio da tríade custo, cronograma e qualidade no segmento popular. Fotos: Marcelo Scandaroli
Fôrmas de