Diletantismo no ramalhete
Os Maias, de Eça de Queirós
Diletantismo no Ramalhete
1. Definição de diletantismo
2. Diletantismo no Ramalhete
3. Caracterização das personagens da crónica dos costumes
4. Crítica aos serões
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5. Linguagem e estilo de Eça
1. Definição de diletantismo
Diletantismo é: * A dedicação a uma arte ou ofício exclusivamente por prazer * Realização de obras ou projetos desinteressadamente, isto é, sem interesse e sem paixão * -------------------------------------------------
Incapacidade de se fixar num projeto sério e de o concretizar
2. Diletantismo no Ramalhete
Na obra, o diletantismo está representado através de Carlos da Maia, João da Ega e Craft.
Carlos da Maia se torna um diletante e podemos verificar isso no Capitulo V.
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Após finalizar o seu curso em Coimbra, Carlos volta para o Ramalhete, abre um consultório, monta um laboratório e enche-se de projetos profissionais que nunca chega a cumprir.
3. Caracterização das personagens da cronica dos costumes
Crónica de costumes – é a descrição dos hábitos e costumes de uma sociedade de modo a melhor caraterizá-la. N’os Maias, as personagens à cronica de costumes tem como papel de representar a faceta da sociedade, através dos seus hábitos, atitudes e comportamento. * Jacob Cohen (finanças) – baixo, apurado, de olhos bonitos, irónico, irresponsável, diretor do Banco Nacional * Steinbroken (diplomacia) – vestido de modo britânico, diplomata fino, grande entusiasta de Inglaterra, acrítico. * Cruges (arte) – músico talentoso, melancólico, tímido e reservado * Dâmaso Salcede (decadência moral) – rapaz baixo, gordo, cabelo frisado, vestido de modo ridículo, vaidoso, invejoso, ar provinciano * Conde de Gouvarinho (política) – maçador, grosseiro, provinciano, sem cultura histórica, deputado, pertence ao Centro