Dilemas e expectativas segundo a teoria da Justiça de John Rawls
Dilemas e expectativas segundo a teoria da Justiça de John Rawls
Introdução: Este trabalho tem por finalidade refletir sobre as políticas sociais no Brasil, a partir de uma releitura do pensamento filosófico do norte-americano Jonh Rawls segundo Faustino Vaz. Enfocando a problemática das relações raciais sob a perspectiva de uma sociedade justa, com seus ideias de equidade, racionalidade e bondade. A teoria de Rawls está dividida em três gerações: Civil, Político e Social.
Problemática: Para Rawls a sociedade é antes de tudo uma associação de pessoas e tem caráter vinculativo a um conjunto de regras determinadas, regras estas que permeiam um sistema de cooperação entre todos para beneficiamento dos mesmos. Quem vive em sociedade vive melhor do que se poderia viver isoladamente, no entanto acarretam a essa convivência social alguns conflitos, pois existe na sociedade certa “identidade de interesses”. A resolução desses conflitos depende de princípios ou regras que ajudem a eleger qual a maneira mais eficiente de organizar a sociedade, ou seja, a melhor maneira de repartir os benefícios. A função da justiça não pode se resumir a reposição das irregularidades e aos castigos aos criminosos, deve também definir as atribuições de direitos e deveres e a de distribuir os encargos e os benefícios da cooperação social. Debate-se muito a viabilidade de programar as políticas afirmativas no Brasil, especialmente os que se referem às relações raciais, os negros brasileiros acumularam desvantagens históricas em todas as vertentes da realidade social e que não foram corrigidas com o processo de avanço econômico pelo qual o país tem passado. O racismo tornou-se perene e estrutural expandindo-se e contaminando as praticas sociais, daí surgem às discussões sobre políticas de reparação racial.
Posição: A fundamentação de Rawls sobre a Justiça visa os esclarecimentos sobre os fins a serem buscados –sociedade justa – e o diagnostico das