Dilema Do Tomo Est Vel
CAMPUS ALTO PARAOPEBA
ENGENHARIA CIVIL
A questão do elétron no átomo
Ana Gabriela Freitas Morais 154100009
Poliana de Almeida Andrade 154100004
Ouro Branco, Minas Gerais, 26 de março de 2015
O Dilema do átomo estável
De Dalton a Rutherford foram 108 anos de evolução no estudo da estrutura atômica. O último propôs um comportamento semelhante ao sistema solar, em que o núcleo corresponderia ao sol e os elétrons, aos planetas. A comunidade científica da época aceitou, porém, os estudos não poderiam parar por aí: era preciso entender com mais detalhes o que acontece com os elétrons, mais especificamente, sua localização e movimento.
O elétron está parado?
Caso o elétron estivesse em repouso no átomo, pela lei da atração, que enuncia que corpos eletrizados com cargas contrárias se atraem, o núcleo (que contém prótons, portanto cargas positivas) atrairia os elétrons (cargas negativas) e ocorreria um colapso a nível atômico que resultaria em um colapso universal. Dado o exposto, esta possibilidade está descartada.
O elétron está em movimento?
Por outro lado, se o elétron estivesse em movimento esse teria que ser em órbita ao núcleo já que é parte pertencente ao sistema do átomo (a trajetória orbital evitaria que o elétron se “perdesse” do átomo). Para manter a órbita é necessária uma mudança de direção constante, ocasionada por uma espécie de aceleração. Porém, sabe-se que quando uma partícula carregada sofre influência de aceleração, emite energia radiante, o que não era sempre observado. E ainda, com a radiação, os níveis de energia do elétron iriam diminuir, como consequência sua orbita diminuiria e tenderia a espiralar para o núcleo em fração de segundo. Haveria a colisão életron-núcleo e o colapso do átomo.
Conclusão: segundo Física Clássica, os átomos entrariam em colapso. Assim, essa linha de pensamento se torna incapaz de elucidar o comportamento eletrônico em um átomo. Esta foi também a conclusão encontrada por