Dilatação
Leis de conservação e as colisões
Muitas vezes a determinação completa do movimento das partículas envolvidas em uma colisão é um problema de mecânica de difícil solução, ou ate mesmo insolúvel, na pratica. Entretanto, muito frequentemente não estamos interessados na evolução do sistema durante a colisão, mas somente em estabelecer relações entre os estados do sistema antes e depois da mesma, as relações pretendidas podem, com frequência, ser obtidas pela mera aplicação das leis de conservação da física. Na física há muitas grandezas que se conservam, isto é, que se mantem constantes em um sistema isolado. A utilidade das leis de conservação no estudo das colisões pode ser antecipada de modo obvio: tais grandezas não se alteram durante a colisão e terão, portanto, o mesmo valor antes e depois desta.
Teoria da colisão
A Teoria, proposta por Max Trautz e William Lewis em 1916 e 1918, diz que para que uma reação ocorra, a colisão entre as partículas das substâncias reagentes deve acontecer através de uma orientação adequada e com uma energia maior que a energia mínima necessária para a ocorrência da reação.
Essa energia mínima que deve ser fornecida aos reagentes é denominada Energia de Ativação (Ea). Sem atingi-la, a reação não ocorre.
Quando colocamos duas substâncias em contato, suas partículas começam a colidir umas com as outras. Nem todas as colisões são eficazes, isto é, nem todas dão origem a novos produtos. No entanto, as colisões que rompem as ligações formadas e formam novas ligações, são denominadas colisões eficazes ou efetivas. Essas colisões ocorrem de forma adequada: seu choque é frontal geometricamente e bem orientado.
No choque efetivo as moléculas absorvem a quantidade de energia mínima necessária (energia de ativação) para a formação do complexo ativado, ou seja, um estado intermediário (estado de transição) entre os reagentes e os produtos. Nessa estrutura, as ligações dos reagentes estão