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SEM TÍTULO, JAZIEL DA SILVA LINS. PAPEL RECICLADO S/ EUCATEX.
O imperativo categórico de uma organização é o resultado. A mesma exigência de desempenho é endereçada às áreas de negócios das organizações como também, e não deveria ser diferente, à área de RH. Contudo, esta última apresenta algumas peculiaridades quanto à demonstração de sua efetiva contribuição, o que acaba repercutindo em sua imagem e na de seus profissionais, algumas vezes de forma desfavorável. O artigo analisa as razões disso e propõe algumas reflexões para sua superação. por Marcelo de Andrade Pinheiro FGV-EAESP
Apesar de todos os investimentos e esforços já realizados pelas empresas para atrair, contratar, desenvolver e manter seus funcionários, ainda há cargos para serem preenchidos, funcionários para serem treinados e desenvolvidos, carreiras para serem
gerenciadas, salários para serem pagos e planos de benefícios para serem administrados. O fato é que há uma grande demanda por serviços e produtos de Recursos Humanos (RH) nas organizações. Entretanto, o problema tem
permanecido o mesmo ao longo dos anos – como pode o setor de RH desenvolver bons processos, políticas, programas e ferramentas alinhados com aquilo que a empresa precisa, e implementá-los com eficácia?
84 • VOL.6 • Nº5 • SET./JOUT. 2007
A contribuição do RH. A premissa básica é de que os profissionais de RH podem realmente contribuir para os negócios da empresa e efetivamente gerar resultados. Porém, se gerar resultados significar estrita e diretamente gerar dinheiro em caixa no final do dia, nenhum profissional realmente competente estaria na função de Recursos Humanos. Eles estariam em uma função de outra natureza, na qual – supostamente – se possam ver os negócios da organização sendo efetivamente realizados. Por esse motivo, o propósito do setor de RH é “contribuir para o sucesso da organização por meio do trabalho em relação às pessoas”. O foco do trabalho