difração
LUCIANO GONÇALVES ARAÚJO
DIFRAÇÃO
Relatório da disciplina de Física de Ondas, termologia e Ótica, turma N02, realizado em novembro de 2014, ministrada pelo Prof. Carlos Gustavo Pereira Moraes, na Universidade Tiradentes.
Aracaju, SE - Brasil
Novembro de 2014
Difração Partindo do Princípio de Huygens, podemos explicar um outro fenômeno ondulatório, a difração. Denomina-se difração o desvio sofrido por ondas ao passarem por um obstáculo, tal como as bordas de uma fenda em um anteparo. Pode-se ver a difração da luz, por exemplo, olhando-se para uma fonte luminosa distante, tal como um anúncio de néon através da fenda formada entre dois dedos, ou observando a luz que escoa pelo tecido de um guarda-chuva. Em geral os efeitos de difração são muito pequenos, devendo ser analisados e investigados minuciosamente. Além disso a maioria das fontes de luz são corpos extensos, de modo que a forma da figura de difração produzida por um dos pontos da fonte se superporá à das outras. Finalmente, a maioria das fontes luminosas são ordinárias não monocromáticas, de modo que os espectros de vários comprimentos de onda se superporão e, uma vez mais, seu efeito se tornará menos evidente. A difração foi descoberta por Francesco Maria Grimaldi (1618-1663), sendo um fenômeno conhecido por Newton (1642-1727) que não foi capaz de reconhecer nenhuma justificativa para a teoria ondulatória da luz neste fato, sendo que este fato poderia ter sido melhor investigado, já Huygens (1629-1695) que não acreditava na teoria da difração, e sim acreditava que suas ondas secundárias só agiam efetivamente no ponto de tangência com a envolvente comum, negado, pois a possibilidade de haver a difração em suas próprias palavras:
“E assim, vemos as razões pelas quais a luz... se propaga somente em linha reta, de modo que não ilumina nenhum objeto, a menos que esteja num percurso retilíneo com a fonte.” Fresnel