Difração
Natureza ondulatória da Luz: Redes de Difração.
MATERIAL USADO
1banco óptico c/fonte de luz
1 lâmpada fluorescente compacta com bocal
1 fenda
1 rede de difração
1 anteparo com escala
2 cavaletes metálicos
1 CD
Introdução
O que é a luz? Uma onda ou uma partícula? Como nossos olhos percebem a luz? O que são as cores?
Estas e outras perguntas foram feitas durante séculos e grandes estudiosos se dedicaram a obter respostas, inclusive Isaac Newton, que é mais conhecido dos estudantes pelo seu papel fundamental na mecânica. Porém, o conhecimento da ótica só teve um avanço mais rápido a partir do século 19, com os trabalhos de Thomas
Young, Augustin-Jean Fresnel, Christiaan Huygens e Joseph Von Fraunhofer, que sedimentaram o reconhecimento da luz como sendo um fenômeno ondulatório e estudaram as suas conseqüências.
Fraunhofer foi o criador das “Redes de Difração”, que permitram a medida do comprimento de onda da luz de maneira bastante precisa, e tornou a Espectroscopia uma ciência quantitativa. Com a espectroscopia descobriu-se que a luz produzida por descargas elétricas em um gás tem comprimentos de onda específicos, característicos dos elementos químicos deste gás. Estes comprimentos de onda específicos apareciam como
“linhas” no espectro, que foram identificadas também na forma de “sombras” observáveis no espectro da luz do sol e de outras estrelas, o que até hoje é usado para determinar a composição química de objetos em
Astronomia.
A emissão de luz pelos átomos na forma de linhas de comprimentos de onda específicos constituiu um dos grandes mistérios do final do século 19. Este problema só foi resolvido com o desenvolvimento da Teoria
Quântica, que mudou radicalmente a visão que temos da natureza e é a base da Tecnologia Moderna.
Curiosamente, enquanto as bases experimentais da Teoria Quântica foram descobertas graças a fenômenos ondulatórios da luz, o seu desenvolvimento acabou