dificuldades de aprendizagem
Breve Histórico
Segundo Topczewski (1999), a hiperatividade tem conotação genética, por haver algumas publicações reforçando esta posição, como:
1) - a manifestação é mais frequente no sexo masculino;
2) - há casos semelhantes nos parentes próximos, como pai, tio, avô ou irmão.
3) As meninas podem ser hiperativas, embora a incidência, no sexo feminino, seja menos frequente.
Definição
A hiperatividade “é um transtorno neurobiológico caracterizado pela desatenção, inquietação e impulsividade.” (Carvalho, 2010).
Características
Frequentemente, a criança hiperativa agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira; abandona sua cadeira na sala de aula ou outras situações na qual se espera que permaneça sentado; corre ou escala em demasia, em situações impróprias; tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer; fala em demasia; está “a mil” ou outras vezes reage como se estivesse “a todo vapor”. (Servera, 2005).
Diagnóstico
Um diagnóstico da hiperatividade é difícil e complexo, não existindo nenhum teste absoluto que se possa ter certeza de que a criança é hiperativa. Para Goldstein (1992), o que se pode fazer é uma cuidadosa coleta de informações, das mais variadas fontes (por exemplo, pais e professores), através de questionários, entrevistas e testes, apesar de não existir sinais significativos na história do desenvolvimento de uma criança que com certeza absoluta possam contribuir para diagnosticar a hiperatividade.
O autor ressalta também que é de suma importância os pais entenderem que a hiperatividade pode ser melhor descrita como uma forma exacerbada daquilo que pode ser um comportamento apropriado para a idade, que uma criança pode ser também excessivamente ativa ou insuficientemente atenta.
Tratamento
Oaklander (1980) se coloca a favor de um tratamento à base de uma boa nutrição e vitamina, já que grandes quantidades de açúcar e outras bobagens em geral são dadas para as crianças