Dificuldades da fisioterapia na Atenção Primária

Conforme a Lei Orgânica N.° 8.080, de 19 de setembro de 1990, a construção do SUS é norteada pelos seguintes princípios e diretrizes: universalidade, igualdade, integralidade,hierarquização,regionalização,resolutividade,descentralização,complementaridade do setor privado e participação dos cidadãos.
Sendo dentre esses princípios a integralidade o pilar fundamental para construção de um cuidado humanizado, tendo uma visão holística e ampliada de direito universal, favorecendo assim uma melhor qualidade da assistência à saúde.
A integralidade é uma das diretrizes mestras da reforma do sistema de saúde brasileiro, o próprio caminho que transforma as pessoas e constrói algo melhor. Entre os diversos sentidos da integralidade está o direito universal do usuário de ser atendido em suas necessidades de saúde.
Muitos profissionais reconhecem que a perspectiva de atendimento integral está presente em suas práticas e que esta favorece uma melhor qualidade da assistência. Os profissionais de saúde citam que a integralidade deve fazer parte do cotidiano das práticas em saúde, como “alicerce”, “pilar”,“caminho transformador”. Apesar de sua incontestável importância a integralidade é considerada um dos princípios mais difíceis de atingir plenamente pelos profissionais de saúde.
Numa abordagem um pouco diversa, a relação educação/integralidade é também refletida quando se trata de ressaltar o princípio da integralidade como eixo norteador das ações de educação em saúde, por essa razão se faz necessário inserir nas universidades uma nova metodologia que busque focar a construção do conceito e prática da integralidade para os acadêmicos da área de saúde, formando profissionais críticos e reflexivos.
Conhecer as várias concepções de integralidade é um dos instrumentos para o profissional praticar esse princípio, bem como para estimular toda a equipe para essa construção. A unidade de saúde da família (USF) é porta de entrada do usuário e promotora da articulação com outros