Diferenças Idiomáticas
ENTRE PORTUGUÊS E INGLÊS
Na linguagem coloquial, nas expressões do linguajar de todos os dias, ocorrem formas peculiares e contrastes acentuados entre os dois idiomas. A dificuldade surge sempre que nos defrontamos com uma expressão idiomática (idioms), tanto no inglês quanto no português. São formas que não têm qualquer semelhança com as formas usadas na outra língua para expressar a mesma ideia. Existe correspondência no plano da ideia, mas não da forma.
Esta lista de expressões cotidianas e comuns serve como exemplo da necessidade do aprendiz de evitar a todo custo a tendência de fazer traduções mentais.
É importante entretanto lembrar que os idiomas não são rígidos como as ciências exatas. Existem normalmente várias maneiras de se expressar uma ideia em qualquer língua; basta ser criativo. Portanto, as formas do inglês aqui usadas não são as únicas possíveis; são apenas as mais comuns e as mais provavelmente usadas por falantes nativos norte-americanos.
"TER" AS TO BE (15)
O verbo ter do português é largamente usado, aparecendo muito em expressões do nosso cotidiano e assumindo freqüentemente um papel idiomático. O verbo to have, que seria seu correspondente em inglês, tem um uso mais restrito, não aparecendo muito em formas idiomáticas. O verbo to be, por outro lado, cobre em inglês uma grande área de significado, aparecendo em muitas expressões do dia a dia, de forma semelhante ao verbo ter do português. Portanto, muitas vezes ter corresponde a to be, conforme os seguintes exemplos:
Quantos anos você tem? - How old are you?
Você tem certeza? - Are you sure?
Você tem razão. - You are right.
Não tenho medo de cachorro. - I'm not afraid of dogs.
O que é que tem de errado? - What's wrong?
Não tive culpa disso. - It wasn't my fault.
Tivemos sorte. - We were lucky.
Tenha cuidado. - Be careful.
Tenho pena deles (sinto por eles). - I feel sorry for them.
Isto não tem graça. - That's not