Diferenças fisiologicas
A investigação de semelhanças entre o comportamento dos seres humanos em comparação aos dos chimpanzés perdura há várias décadas. Mesmo conjugando essas duas espécies igual ramo evolutivo, separadas por 4 milhões de anos de adaptação distinta, guardam menos de 2% de diferença genética, isso quer dizer que seus genes se assemelham em 98%.
Entretanto, a ciência diante dessa aproximação genética, compreende que ainda é polêmica a concepção de um paralelo entre os chipanzés e os humanos, existindo vários paradigmas não compreendidos.
Para alguns pesquisadores, os chipanzés, em algum estágio evolutivo tiveram bloqueado o incremento da inteligência num momento anterior à criação de uma linguagem(comunicação gestual e sonora). Isso quer dizer que os macacos podem apenas copiar um comportamento com a repetição de gestos ou a “escolhas” de símbolos sem significado comum entre a população e muito menos propagável hereditariamente.
Contudo, há quem considere que esses primatas possuem aptidões mentais como as de uma criança de 4 anos de idade. Experiências demonstraram que são capazes de expressões envolvendo raciocínio lógico e de aprendizagem, comunicando-se através desinais e símbolos gráficos mediados por interpretação computadorizada.
Recentes descobertas evidenciam que os chimpanzés conseguem desenvolver cultura própria, reforçando a similaridade com o homem.
Em demonstrações realizadas pelo primatologista Andrew Whiten, com relação ao estilo de vida adotado por um grupo de animais, esclarece que os hábitos comportamentais podem ser aprendidos e não puramente herdados.
Com base nas características anatômicas: rotação e liberdade de movimentos dos ombros e dos braços, a habilidade das mãos, tendo o primeiro dedo oponível funcionando como pinças para agarrar, foi possível o desenvolvimento de técnicas e ferramentas empregadas para caçar insetos, bem como abrir nozes,