Diferenças entre a reportagem e o radio-documentario
Em seu trabalho “historia oral e documentário radiofônico: distinções e convergências”, a pesquisadora Carmem Lucia Jose da universidade São Judas Tadeu e PUC-SP, explicou algumas diferenças e semelhanças entre a reportagem para radio e documentário radiofônico.
Carmem Lucia Jose diz em seu texto “iniciante, o documentário esteve muito próximo do texto jornalístico, porque ambos partiam de um fato ou acontecimento para fazer deles o referente , tema ou assunto, a ter tratado em alguns de seus aspectos estes que são devidamente reestabelecidos pela pauta”
A pesquisadora explica que o tempo padrão da reportagem do radio-documentario varia, sendo o primeiro de aproximadamente 35 segundos e o segundo de 1 hora.
Diferente da reportagem que trabalha com uma “noticia lida no estúdio e ilustrada com alguma sonora”, o documentário radiofônico tem autonomia em relação aos fatos não precisa ser factual ou ter alguma ocorrência do passado que é comemorada.
No documentário existem muitas sonoras, e elas “compõem a espinha dorsal da estrutura desta radiofônica porque elas significam a ocupação do espaço/tempo midiático pelas vozes que não são profissionalmente da radiofonia” o radio/documentário possibilita espaço e tempo do radio as pessoas que sempre foram receptoras.
Segundo a autora da pesquisa, a reportagem conta uma historia em maior profundidade, envolve-se um que é o que. E no documentário, busca-se a generalidade do tema, logo se envolve vários representantes e variados pontos de vista. Diferente da objetividade da reportagem, muitas vezes nos documentário os envolvidos expressam lembranças e opiniões.
Na reportagem o ângulo é preestabelecido, existe uma preferência pela informação mais importante. No documentário se expões os ângulos, não tem esta preocupação com a hierarquização dos