Diferenças entre Descartes e Bacon
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes.
Departamento de Psicologia
Disciplina: Epistemologia e História da Psicologia.
Professor: Álvaro Palomo
Acadêmicas: Maria Júlia Dias (89696) e Rachel Patrão Carrille (89518)
Atividade 02
“Em filosofia, pode ocorrer que a contemplação do homem esteja dirigida a Deus, ou se estenda sobre a natureza, ou se reflita e se volte sobre o próprio homem. A partir de diversas indagações emergem três conhecimentos: filosofia divina, filosofia natural e filosofia humana. Pois todas as coisas estão marcadas e estampadas com este caráter tríplice: O poder de Deus, a diferença da natureza e a utilidade do homem.” (F. Bacon).
“É impossível que a ideia de Deus que em nós exista, não tenha o próprio Deus por causa. É da existência de Deus que provém às ideias claras e distintas; e se temos ideias das coisas exteriores e que nos chegam por meio dos sentidos é porque tanto nosso corpo quanto essas coisas existem, tendo sido criadas por Deus.” (Rua Descartes).
1) A partir dos excertos acima analise as diferentes concepções de Bacon e Descartes sobre a possibilidade de conhecimento e o método certo para este fim.
Francis Bacon buscava conhecer as verdades acerca do mundo porque acreditava que o conhecimento científico possibilitava ao homem controlar a natureza e melhoraria as condições de vida do homem. Para chega a tais verdades, Bacon defende a observação dos fenômenos e o uso de experimentos, sem qualquer ideia pré-estabelecida. Para ele o experimento não deveria moldar-se a ideia, mas a ideia deveria advir do experimento e da observação.
O estudioso deveria também ser cauteloso com suas observações, tomando nota de quando determinado fenômeno ocorrer e quando não, e de suas variações.
Para o conhecimento advindo desses experimentos e observações serem consideradas verdadeiras, seria necessário tomar certa precaução com certos “ídolos” que poderiam levar o homem a cometer erros. São eles: Os