Diferentes concep es de curr culo
O currículo escolar abrange as experiências de aprendizagem implementadas pela escola e vivenciadas pelos alunos. Nele estão contidos os conteúdos que deverão ser ministrados, bem como a metodologia. Mas, como cita Lima (2007) “ Um currículo para a formação humana é aquele orientado para a inclusão de todos ao acesso aos bens culturais e ao conhecimento”. Portanto, o currículo não se restringe apenas a ensinar determinados conteúdos, mas desenvolver o aluno como um ser único, orientando-o a perceber suas potencialidades e aguçando sua criticidade. Cada grupo, cada escola, de acordo com suas especificidades e seu projeto político-pedagógico é responsável pela construção de seu currículo. Schmidt (2003) afirma que o currículo é “o elemento nuclear do projeto pedagógico da escola, viabilizando o processo de ensino e aprendizagem”. Daí surgem algumas teorias sobre currículo:
Teorias tradicionais – Malta (2013) diz que “o currículo era concebido como uma questão simplesmente técnica”. Os modelos de ensino que utilizam essas teorias têm enfoque na aquisição de práticas intelectuais e de memorização. A tarefa dos especialistas em currículo seria a de elaborar habilidades e conteúdos e também meios de aferição para medir se essas habilidades foram apreendidas. Muitas vezes é utilizado, pois é o método pelo qual muitos dos professores aprenderam. Eu me vejo, em sala de aula, muitas vezes, utilizando, ainda as teorias tradicionais ao ensinar Matemática e alguns conteúdos de Ciências, mas como cita Lima (2007) “ em sala de aula, não é somente o conteúdo que motiva, mas, sobretudo como o professor trabalha com o conteúdo, seja ele da escrita, artes ou ciências”, algumas vezes o aluno está desmotivado talvez pela forma “como” estou trabalhando.
Teorias críticas – De acordo com Malta (2013) as teorias críticas surgiram com o intuito de “questionar o conhecimento corporificado do currículo e deslocar a ênfase dos