Diferenciação de compostos orgânicos e inorgânicos
PROFESSOR BRUNO OLIVEIRA MOREIRA
RELATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA:
DIFERENCIAÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS E INORGÂNICOS
Alana Caise dos Anjos Miranda, Alcilane da Cruz Santos, Laís Carneiro Jardim
VITÓRIA DA CONQUISTA
ABRIL DE 2012
INTRODUÇÃO
A Química está presente em todas as situações do cotidiano. De fato, grande parte dos avanços tecnológicos obtidos pela civilização ocorreu graças à curiosidade e ao esforço em desenvolver novas técnicas, para separar e transformar os materiais encontrados na natureza. Neste contexto, os técnicos e cientistas apresentaram e ainda apresentam papel importante, ao experimentarem novos caminhos para transformar materiais da natureza em produtos que permitem melhorar a qualidade da vida das pessoas. Pode-se dizer que um dos conceitos de experiência em química refere-se às estas tentativas de separar e reconhecer certos materiais e, em seguida, tentar transformá-los em novos produtos. Com exceção dos gases nobres, encontrados como átomos na natureza, os átomos dos demais elementos químicos geralmente encontram-se combinados, originando inúmeras substâncias químicas. A existência destas substâncias indica uma tendência natural dos átomos de combinarem-se. No inicio do século XIX, o cientista inglês John Dalton imaginava que os átomos se uniam na proporção de um para um; somente na metade do século XIX, a partir das ideias de Avogadro e Canizzaro é que se consolidou a noção de molécula. E só no inicio do século XX foi explicado à participação dos elétrons nas ligações químicas, com a descoberta da camada de valência e a criação da teoria eletrônica da valência pelos cientistas Gilbert Lewis e Walter Kossel. As ligações químicas podem ser classificadas em iônicas, metálicas e covalentes. Ligações iônicas são formadas a partir da transferência de elétrons dos átomos envolvidos na ligação,