diferencial teórico
O bairro em que a escola está inserida é muito carente, porém é uma comunidade trabalhadora e que tem buscando condições melhores de vida.
O bairro possui uma creche com educação infantil até a pré-escola, e uma escola que tem o ensino fundamental e ensino médio.
Como nossa escola atende crianças muito pequenas –até seis anos- não temos que lidar com o uso de drogas entre os alunos. Porém, conhecendo as famílias e conversando com as crianças, que trazem muito da realidade que vivem para escola, sabemos que muitos familiares estão envolvidos com o uso de drogas lícitas e ilícitas e também com o tráfico.
As escolas muito próximas onde circulam muitas crianças e adolescentes que muitas vezes estão vendo ou vendendo drogas. Além de trabalhar também moro no bairro, e vejo pais e mães jovens, e alguns já envolvidos no tráfico de drogas. Muito desses pais foram alunos da creche e escola do bairro.
Como estou sempre em contato com esses jovens e adolescentes, entre os quais muitos eu conheço desde pequenos, não conheço o real motivo de estarem nessa realidade, porque cada um tem o seu. Uns por falta de oportunidade, outros por falta de apoio dos pais, mas é triste ver desde cedo crianças de 12,13 anos bebendo, usando droga e traficando. A escola está sempre aberta para que os pais e filhos venham conversar, pedir ajuda, mas quando se percebe já se abandona tudo.
No começo a comunidade achava horrível conviver com usuários e traficantes, mas hoje, no entanto, percebo certa frieza na relação, não se incomodam, dando-se apenas ao trabalho de somente ignorar.
Acredito que as crianças são a prioridade para essa prevenção e é conversando e mostrando a realidade sobre o assunto, educando que vamos conseguir diminuir o uso de drogas. Mostrar que o uso traz consequências, conscientizar, mostrando se vale a pena o prazer momentâneo. Além disso, ajudar as crianças a aprenderem a valorizar princípios para uma vida saudável também pode ser uma