Diferenciais para os negocios
Para se manterem competitivas no acirrado mercado, as empresas precisam conquistar, manter e multiplicar seus clientes. No entanto, na prática, isso não é uma tarefa nada fácil, já que com a presença da tecnologia e com o acesso à informação os produtos estão cada vez mais semelhantes. Nesse caso, o que fazer para oferecer um produto que faça a diferença? Hoje, muitas empresas respondem a essa questão de uma única forma: investir nos potenciais humanos. E quando o investimento é voltado para as pessoas, as empresas passam a contar com equipes mais criativas, com profissionais motivados e comprometidos com o negócio. Em entrevista ao RH.com.br, Ricardo Farah, mestre em psicologia social e do trabalho e consultor em treinamento e desenvolvimento organizacional, explica porque o diferencial competitivo das empresas está nos potenciais humanos. Voltado para o enfoque holístico, ele não faz distinção entre profissional e ser humano, ao contrário, defende que o crescimento profissional depende do crescimento pessoal, gerando um processo de realimentação. Confira a entrevista na íntegra e boa leitura!
RH.com.br - Nos últimos anos, as corporações têm se preocupado em investir mais nos talentos humanos. Por que as empresas passaram a adotar essa estratégia?
Ricardo Farah - No decorrer da história, o ser humano teve vários papéis nas organizações, fossem elas mais primitivas ou mais "avançadas". A visão das organizações do ser humano como um fator de produção, sempre esteve ligada ao mercado e nos últimos anos vê-se que o modelo do mercado, voltado ao produto praticamente está esgotado, na exata medida em que os produtos estão cada vez mais assemelhados, perdendo assim diferenciais competitivos. Vivemos em uma época de plena abundância de fornecedores e, por conseqüência de produtos. Pense em um produto. Lembre-se de quantas marcas havia desse produto há dez anos e quantas existem agora. Isto é válido para qualquer segmento. Assim, de 1990