DIFEREN AS ENTRE GPLv2 E GPLv3 1

UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
Unidade Acadêmica da Área de Ciências Exatas e Tecnológicas
Curso de Engenharia de Computação

DIFERENÇAS ENTRE GPLv2 E GPLv3

Nome: Rafael Makoto Okumura

ITATIBA
2007
A GPL3 foi ao seu essencial motivado por novas políticas de licenciamento de conteúdos nos Estados Unidos, nomeadamente o DRM e também pela possibilidade de patentear software.
Nesta licença (GPL3) é usado um cuidado maior com o que se considera distribuição de software. Com a GPL2 era distutivel se o dar acesso ou possibilidade de uso do software era considerado distribuição. Alguém que tem um servidor de Internet poderia fazer várias cópias de um qualquer software fazer alterações ao código, vender ou dar acessos a instalações do programa modificado e nunca ser obrigado a distribuir o código fonte. Embora objecto de discussão, esta situação é tida como possível no âmbito da GPL2. Esta é uma novidade importante que afecta o uso da licença.
Buscando exercer esse tipo de controle sobre o usuário, mas percebendo que as restrições acima seriam infrações da licença e não querendo abrir mão do uso de diversos softwares sob a GPL, um fabricante de vídeos-cassete digitais inventou uma técnica de usar o hardware para impor restrições ao usuário no que tange ao software: usando de assinaturas digitais, o hardware se recusa a rodar versões modificadas do software. Chamamos de Tivoização essa técnica de violação de copyleft, em desonrosa homenagem à empresa que a inventou. É óbvio que se trata de uma restrição adicional, seja à modificação, seja à execução de versões modificadas do código objeto, no contexto em que o distribuidor pretende que o usuário execute o programa. É certo que há quem não concorde que a GPLv2 já proíbe essas restrições adicionais, encontrando inclusive respaldo legal em algumas jurisdições. Porém, como isso fere o preceito básico de não impor restrições adicionais, tornando não-livre o software incluído no dispositivo, a GPLv3 esclarece