Dieta lobo guará
Instituto de Ciências da Saúde – ICS
Curso de Medicina Veterinária – Campos: São José dos Campos – Dutra
Comparação da Dieta do Lobo Guará (Chrysocyon brachyurus) em vida selvagem e cativeiro, com relação á dieta do Lobo (Canis lupus) e o Cão Doméstico (Canis familiares)
Costa, A. M. B.; Martins, J.A.; Conceição, V. G.
Estudantes do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Paulista – Unip, Campos SJC – Dutra – São Paulo
Benatti, M. R.
Professora do Curso de Graduação de Medicina Veterinária, Disciplina de Bromatologia – UNIP
INTRODUÇÃO
O Chrysocyon brachyurus (ILLIGER, 1815) é o maior canídeo de nossa fauna. Acredita-se que, assim como outros canídeos da América do Sul, o lobo-guará tenha evoluído de um ancestral canídeo comum que cruzou a ponte terrestre do Panamá durante o Pleistoceno (LANGGUTH, 1975). Os lobos-guará são alvo frequente da caça dos fazendeiros que os consideram uma ameaça para suas criações de galinha. Essa espécie consta da lista oficial de fauna brasileira ameaçada de extinção, conforme Instrução Normativa de nº 3, de 27 de maio de 2003. Além disso, esses animais sofrem de doenças e infecções parasitárias. Algumas doenças são trazidas do ambiente silvestre, outras são adquiridas durante o transporte ou a manutenção em cativeiro. Lobos em cativeiro têm sido diagnosticados com doenças bacterianas (leptospirose, salmonelose) e com doenças virais, fazendo-se necessária a vacinação contra a raiva e a parvovirose (SILVA & B. BRECKENFELD, 1968; FLETCHER et al., 1979). Há também casos de infestação por nematódeos que causam efeitos traumáticos e espoliativos. Outras doenças como a Cistinúria ou doenças metabólicas adquiridas têm se tornado comum em animais de cativeiro e livres (JENSEN, 1977; BRADY & DITTON, 1979). Ocorreram mortes nos EUA por obstrução da pelve renal e da uretra por pedras de cistina (JENSEN, 1977) assim como por infestação pelo verme do coração. As únicas informações de