Diesel
Responsável pelo projeto do motor a 4 tempos em 1876, Nikolaus August Otto (1832-1891), engenheiro alemão, teve sua patente revogada em 1886 porque alguém já tinha tido essa idéia. Porém Otto e seus dois irmãos não se deram por satisfeitos e construíram os primeiros protótipos do seu motor, onde obtiveram grande aceitação por ter uma eficiência maior e ser mais silencioso que os modelos concorrentes. Curiosamente os primeiros modelos eram movidos a gás e somente depois de alguns anos foram aperfeiçoados aos modelos de gasolina com admissão de ar. O ciclo teórico mostrado na figura 1 passou a ser denominado ciclo de Otto. Basicamente esse ciclo é constituído de quatro processos:
AB - Processo de Compressão Adiabática;
BC - Processo de Aquecimento Isométrico de Calor;
CD - Processo de Expansão Adiabática;
DA - Processo de Rejeição Isométrica de Calor;
O motor de combustão interna, a álcool ou a gasolina, é um exemplo típico do distanciamento entre a prática e a teoria, ou entre a tecnologia e a ciência. Dentre os elementos que compõe o motor, destacam-se necessários ao funcionamento as válvulas (que controlam a entrada e saída de ar ou produto da explosão), a vela que emite a faísca que dá início à explosão e no interior do motor o virabrequim que controla várias funções do motor como o acionamento das válvulas, a sincronia dos pistões e a transmissão de energia mecânica para a caixa de câmbio. Veja a seguir a relação de algumas partes do motor:
Figura 2: Partes de um motor ciclo Otto A seguir está um corte lateral e a relação do processo detalhado no ciclo de Otto.
É importante salientar as diferenças entre o ciclo teórico e o ciclo prático: veja as diferenças entre a figura 1 e a figura 4. A figura 4 representa graficamente o que acontece em cada processo de Otto.
Veja como acontecem os processos no interior do motor de combustão e observe cuidadosamente como acontecem as