Didática
A escola tradicional era muito rigorosa e severa. Era preconceituosa e claramente capitalista. É famosa por sua alta formalidade. E também pelas características explícitas. Os professores eram bem severos. Não facilitavam a aprendizagem no ensino do aluno. Eles viam os professores e a matéria que tinham o cargo de ensinar, como um fantasma assustador. Ao invés de terem gosto pela matéria, tinham medo. Antigamente, os alunos não tinham direito de expressão. Expressão de dúvidas, de opiniões, nada. O professor só falava e os alunos só escutavam. E como não facilitavam, entrava em uma orelha e saia na outra, já que não entendiam ou achavam que não iam ajuda-los em nada.
Quando disse capitalista, quis constar um fato de antigamente: o status de cada aluno. Deixava evidente se o aluno era pobre ou rico, estampado no rosto, especificamente, no cabelo. As meninas, quanto maior os laços de seus cabelos, mais ricas eram. Além também, das casas. Quanto mais janelas nas casas, mais ricos os alunos eram.
Tinham dois métodos de ensino: um para o pobre, outro para o rico. O pobre aprendia só o que era bem básico, não tinham atenção como todo aluno tem direito. Era como se o ensino passasse pelo filtro e caísse pouco para o pobre. Pensavam que pobre não ia usar nada que pudessem aprender, nas lavouras, no campo, onde deveriam trabalhar. Já para o rico, era um barril de conhecimento. Ricos eram filhos de donos de fazenda, de gados, por terem dinheiro, eles sim deviam aprender tudo. O que é errado, mas era o que o modelo da escola tradicional fazia.
Por fim, só se encaixava na escola, quem ela permitisse. A educação não era para todos, eram só para quem beneficiava a escola. E mesmo assim, não excluía a severidade do professor para com o aluno.
Aluna: Raíssa Alves Rodrigues
Período: 2º Letras