Didática inatista
CONCEPÇÃO INATISTA
Este texto apresenta uma análise da seguinte situação didática: Professor: Menino! Você errou tudo, vai fazer tudo de novo. Você é um lento mesmo! Está na hora de estudar mais senão vai ficar aí, mofando nesta sala e não vai sair desta série! E eu não quero saber os motivos, se não estudou o problema é seu! Bem, não deverá avançar muito, “os seus irmãos já eram assim, é de família”. Com base nos modelos didáticos estudados no caderno pedagógico, relacionamos esta situação com a concepção Inatista. A teoria inatista se fundamenta na concepção inspirada na filosofia racionalista e idealista. Considera que o individuo já nasce pronto, a sociedade não tem atuação direta na sua formação, o aluno é quem faz seu desenvolvimento. O papel do professor é o de facilitar a espontaneidade do aluno a sua essência, onde ira determinar o sucesso ou o fracasso da criança em sua aprendizagem. Enquanto que o aluno deve atuar de modo espontâneo e deve responder por seu desempenho. Entende-se nesta visão, que quanto menor a interferência do professor maior será as atitudes de criatividade do aluno, terá sucesso só a criança que tiver algum tipo de qualidade como inteligência, esforço e atenção. Na situação citada acima o educador investe pouco no potencial de desenvolvimento do educando, desta forma ele não se responsabiliza pelo processo de evolução do estudante. O individuo é um ser biologicamente determinado e a educação é apontada pela atuação do sujeito no processo, não possui influencia significativa no aprendizado, uma vez que o aluno é ator do próprio desenvolvimento. O conhecimento é pré-formado do sujeito, e as estruturas mentais se atualizam na medida em que o ser humano amadurece. As idéias inatistas ainda estão presentes em nosso cotidiano, até hoje alguns educadores acreditam que a capacidade para a aprendizagem está no aluno e faz parte da sua constituição