didática do ensino superior
Na evolução da raça humana, a busca de explicações para os fenômenos existentes faz com que o mundo social e individual tenha a sede do conhecimento, e na tentativa de explicar por que acontecem esses fenômenos o indivíduo tenta compreender e fundamentar a relação entre o sujeito e o objeto a ser desvendado.
Assim surgiram muitas questões de discussão nos meios filosóficos denominadas: dialética, racionalismo e empirismo.
A dialética, pois, tem o desafio da arte do diálogo, levantamento de idéias e contraposições de outras idéias. O conceito de dialética, porém, para Sócrates (470 a.C.-399 a.C.) assume um significado distinto: é a técnica de perguntar, responder e questionar o que se tem aprendido. Para Platão, para se chegar ao mundo das idéias é somente através do diálogo.
Assim, pensadores como Descartes e Platão entendem que o processo de aprendizado é natural e as idéias verdadeiras desvendam os conhecimentos racionais reservados no próprio mundo do indivíduo. O racionalismo se dá pela experiência do mundo e do acesso ao conhecimento.
Por outro lado, o empirismo apresenta-se em sua forma mais radical no positivismo de August Comte (1798 – 1857). O positivismo reforça que o verificável empiricamente se sustenta por um método único.
O conhecimento aqui citado como filosófico, empírico e científico, está inserido numa conceituação maior, que se divide em conhecimento empírico, científico, filosófico e teológico. Vejamos mais detalhado abaixo:
Conhecimento Empírico
Demonstra o conhecimento por meio da tradição, experiências próprias e de outros, e tira por si suas próprias deduções e prognósticos, não há uma aplicação de método e uma reflexão sobre o objeto de estudo.
Conhecimento Científico
O conhecimento científico preocupa-se não só com os efeitos, as causas dos acontecimentos é um ponto principal para o conhecimento científico, a maneira de trabalhar esse conhecimento se dá de maneira lenta e evolui num processo