didatica na escola

A aroeira e sua aplicação nas religiões afro-brasileiras
O emprego das folhas para fabricação de óleos essências e em tratamentos de saúde e até mesmo para a conservação de corpos era usado pelos povos antigos, como egípcios gregos, chineses etc., que desenvolveram técnicas próprias para o beneficiamento e cultivo dessas ervas, em todas as culturas, antigas e modernas, o vegetal é inquestionavelmente, de suma importância na manutenção da vida humana (...) que sempre dependeu da natureza, principalmente da flora (...), para combater doenças, ou em seus rituais para promover o bem estar social (barros e Napoleão, 1999, 11)
No Brasil, as religiões afro-brasileiras e ameríndias detém uma parcela considerável de conhecimento do uso das folhas que são usadas tanto no tratamento de doenças físicas através de chás infusões, inalações, como no tratamento dos males espirituais, através de banhos, amacis, camas de folhas.
No candomblé paraense, particularmente na tradição ketu e muito comum o tratamento de adeptos e clientes com o uso de ervas através de banhos outras técnicas mais sagradas como nos processos de iniciação, em que as pessoas ali recebidas precisam dormir em camas de folhas de ervas consagradas aos orixás para se energizarem., em outro momento importante para os afro religiosos em que podemos perceber a presença da natureza o que pessoa de barros chama de espaço mato, são nos momentos de festa, quando geralmente o templo e todo enfeitados e decorado com galhos de arvores, folhas e flores, dando a impressão de estarmos dentro da floresta
Uma das ervas mais usadas pelos afro-religiosos dentro da tradição ketu em Belém e que segundo os mesmos sem a sua presença a pratica da religião seria inviável Da sobrevivência da natureza dependem as religiões afro brasileiras, “nada se faz sem as folhas” (Pessoa de Barros, 1993: 1) é a Schinus therebenthifolius Raddi, Anacardiaceae, da família das ( Àjóbi, àjóbi oilé e ájobi pupá) ,conhecida popularmente como