Dicionário de algumas palavras da arquitetura
Cada um dos pequenos parapeitos retangulares dispostos a intervalos iguais na parte superior de muro ou parede externa. Originalmente situava-se nas muralhas das fortificações ou das torres dos castelos. Espaçava-se a intervalos aproximados da largura de um homem, permitindo proteção para aos atiradores. Foi utilizada nos guarda-corpos de torres ou torreões de algumas das antigas construções ecléticas principalmente com influência dos estilos neogótico ou mouriscos. O elemento ou edifício com ameias é chamado de ameado. Exemplos: Forte de Santa Maria, Salvador, BA; edifício da Ilha Fiscal, Rio de Janeiro, RJ.
ARQUIVOLTA
Moldura ou molduras que circundam a parte externa de um arco servindo como ornamentação. Quando tem mais de uma moldura, constitui geralmente uma série de molduras que circundam o arco de modo concêntrico e decrescente.
BALAUSTRADA
Anteparo de proteção, apoio, vedação ou ornamentação utilizado frequentemente em balcão, terraço, alpendre, coroamento de prédio ou como guarda corpo de escadas. O termo é mais empregado quando referido ao anteparo formado por uma série de elementos iguais, principalmente balaustres, com o mesmo espaçamento, arrematados por corrimão ou travessa. Exemplo: Museu da Inconfidência, Ouro Preto, MG.
CANELURA
Ranhura com seção em arco de círculo escavada verticalmente ao longo da superfície de um elemento arquitetônico para efeito decorativo. É usada particularmente em colunas e pilastras. É também chamada acanaladura, caneladura, estria, meia-cana e antigamente craca. Colocar caneluras em um elemento é chamado de acanalar, canelar, estriar ou mais raramente fazer uma canelagem. O elemento que possui caneluras é chamado de canelado ou estriado.
CLAUSTRO
Pátio interior descoberto e geralmente rodeado de arcadas nos conventos ou edifícios que tiveram esse uso.
DINTEL
1. Verga aparente e saliente no paramento da parede. Em Minas Gerais é considerado apenas quando a verga também é reta. 2. Peça que