Dicas de criação de roteiro
- Comece pela definição de conceito criativo e idéia. Lembre-se: essas mídias têm pouco tempo para conquistar a atenção e informar o público – escolha um foco de argumentação e apresente informações secundárias, quando necessário, recorrendo a letterings.
- NÃO ESQUEÇA: tv e rádio são mídias de linguagens diferentes. Merecem dois roteiros distintos, preservando o mesmo conceito de campanha mas variando a idéia de acordo com a natureza de cada mídia. Só adaptar o áudio da tv para o rádio é ineficiente, pode ficar muito ruim! Além de demonstrar enorme preconceito com a mídia rádio.
TELEVISÃO:
- O roteiro mais usado é feito em duas colunas: uma para vídeo e outra para áudio.
- Na coluna de vídeo, apresente cada cena em detalhes. Descreva ambientação, personagens, como estão caracterizados (fisicamente), como devem interpretar a cena (atuação), como a câmera deve focar as ações. Tudo o que for importante para caracterizar a idéia criativa precisa estar descrito. O que não for importante para passar a idéia/conceito pode ficar em aberto para que seja discutido com o diretor do filme (isso dá um pouco de liberdade para a produtora de vídeo que vai rodar o comercial).
- Na coluna de áudio, ao lado de cada cena descrita no vídeo, indique se há som ambiente, efeitos sonoros, trilha comprada ou trilha especialmente composta para o comercial. Falas de atores ou locutor também entram nessa coluna.
- Trilha comprada (música conhecida) pode ficar muito caro, pois é preciso pagar os direitos: só use quando for absolutamente necessário e o cliente tiver verba. O mais usual é a produtora usar trilhas já existentes com direito de uso livre (como um “banco de sons”, a exemplo do “banco de imagens” ou compor uma trilha para o comercial. Nesses casos, o roteiro precisa indicar o que se quer passar com a trilha (suspense, descontração, leveza, dinâmica... pode até solicitar que seja feito em um determinado ritmo ou