Diazepam
1- Introdução:
O estudo e consequente conhecimento dos processos químicos e fisiológicos induzidos por determinada substância farmacológica só é pleno quando se conhece os diversos efeitos e características deles nas várias possibilidades de vias administrativas deste.
Segundo CASTRO & COSTA, 1999, o método de administração dos medicamentos depende da rapidez com que se deseja a ação da droga, da natureza e quantidade da droga a ser administrada e das condições do paciente. As condições do paciente determinam, muitas vezes, a via de administração de certas drogas. Todavia, inúmeros problemas limitam a administração de drogas, por isso as vias utilizadas para administração de fármacos apresentam contra-indicações em alguns casos específicos.
As drogas podem ser, em temperatura ambiente, sólidas (por exemplo, aspirina), líquidas ou gasosas (por exemplo, óxido nitroso).Esse fatores é que determinam frequentemente a melhor via de administração do fármaco, adequando-se também essas vias ao interesse médico de “driblar” metabolização do medicamento antes que o mesmo chegue em seu destino adequado.
A pratica do relatório em questão objetivou observar especificamente duas vias administrativa de uma droga inclusa na classe dos fármacos sedativos-hipnóticos, ministrada em cobaias pelas seguintes vias: intraperitoneal e intramuscular. DIAZEPAM O fármaco ministrado foi o Diazepam (genérico, Valium) pertencente a família dos Benzodiazepínicos. Os primeiros medicamento desta classe foram criados no final dos anos 50 e desde então vem sendo as drogas mais utilizadas como sedativo (ansiolítico) no tratamento contra ansiedade em busca de um efeito calmante. Os benzodiazepínicos substituíram os sedativos-hipnóticos barbitúricos - mais antigos, isto por que os medicamentos da classe do benzodiazepam apresentam uma relação dose-efeito proporcionais, o que do ponto de vista médico oferece maior segurança, contrariamente aos barbitúricos, como se observa no gráfico