DIAS, Reinildes; CRISTOVÃO, Vera Lúcia (Org.). O livro didático de língua estrangeira: múltiplas perspectivas. Campinas, SP: Mercado de Letras. 2009. 344 p.

Livros didáticos: fomentadores ou inibidores da autonomização? (pp. 57– 78).

Resumo:
No artigo de autoria de Walkyria Magno e Silva, são analisadas uma unidade dos livros A New Practical English Course (NPEC), Power English (PE) e Internet English (IE), os três aplicados no ensino de inglês como língua estrageira, com objetivo de investigar o papel dos materiais de ensino e aprendizagem do livro didático nesse processo e o papel do professor e do aprendente no processo de autonomização (Magno e Silva 2003; 2006a; 2006b).
A autora inicia o estudo apresentando uma característica comum dos professores de idioma, principalmente o siniciantes, em ficarem presos ao livro didático (LD). Ela esclarece que o LD é aparentemente estável quanto ao conteúdo. Magno e Silva relaciona essa idéia ao sentido vygotskiano onde a aprendizagem é única e o conhecimento se constrói mediante interações entre os participantes de cada grupo. Sendo assim “cada sala de aula que utilizar determinado livro poderá obter resultados diferentes” (p.59)
Durante o estudo a autora defende ainda a utilização de textos autênticos no fomento da autonomia. Ela ainda coloca o professor como principal negociador dos objetivos e procedimentos de aprendizagem. Quetiona o conteúdo de alguns LD quanto a usualidade cotidiana e aponta a internet como lugar de recursos que poderiam suplantar muitos livros didáticos.
Por fim, após a anáçise dos exemplares, Magno e Silva conclui que “apesar de os livros didáticos terem um papel decisivo na persistência dos aprendentes em seguirem o aprendizado, ainda não está claro quais foram as características desses livros que tiveram impacto nesse aspecto”.
A autora conclui acreditando que a utilização do LD deve ser parcimoniosa e contextualizada a fim de possibilitar o aprendente a expandir suas oportunidades além da sala de aula. O LD deve servir ao propósito do professor em “fomentar comportamentos autônomos em sala de aula [...] deixando de ser o centor do