DIAMOND FILMS
FACULDADE DE ENGENHARIAS, ARQUITETURA E URBANISMO E GEOGRAFIA curso de ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
fernando rocha passos júnior
FILMES FINOS DE DIAMANTE
Trabalho apresentado como requisito parcial da disciplina Introdução à Ciência dos Materiais, do Curso de Engenharia de Produção, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Professor (a): Prof. Dr. Márcio Roberto Oliveira
Campo Grande
Novembro de 2013
DIAMOND THIN FILM
No contexto da produção de novos materiais para a aplicação tecnológica e/ou pesquisa básica em ciência, os filmes finos despontam como uma das alternativas mais promissoras e interessantes, principalmente quando se deseja averiguar os efeitos superficiais sobre as propriedades físicas e químicas de um dado sistema. Isso, em linhas gerais, se deve à definição usual de filme fino: trata-se de um conjunto de camadas de um material no estado sólido suportado por um substrato adequado conforme à necessidade.
Um filme fino ou películas finas são camadas de material que vão desde as frações de nanómetro (monocamada) a vários micrómetros de espessura. Dispositivos eletrônicos semicondutores e revestimentos ópticos são as principais aplicações que beneficiam de construção de película fina.
Os filmes finos são importantes na microeletrônica: são usados como condutores resistores e capacitores. Os filmes finos são largamente utilizados como revestimentos ópticos em lentes para reduzir a quantidade de luz refletida na superfície da lente e para protegê-lo.
O desenvolvimento de novos materiais para aplicações eletroquímicas tem sido um desafio nos últimos anos. Entretanto, desde 1987, o uso de filmes de diamante-CVD como eletrodos tem se mostrado como uma excelente alternativa, o que vem sendo confirmando pelo surgimento dos filmes de nanodiamantes.
A condutividade destes filmes está diretamente relacionada com a fração de átomos de carbono presentes nos contornos dos