diamante negro
Com investimentos de R$ 30 milhões, a primeira fábrica de preservativos do mundo a usar látex natural (de seringueira) no município de Xapuri, no interior do Acre. Com isso terá uma redução da importação de preservativos masculinos por parte do Ministério da Saúde, viabilizar a economia extrativista da borracha natural e a melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem na região. O Brasil é um mercado ainda em desenvolvimento, ainda tem espaço para crescer. Para isso é necessário investimento em programas de conscientização que foquem os jovens que estão começando a vida sexual e além das empresas aumentando os seus investimentos em comunicação. As influências ambientais são de suma importância deste produto, se tratando das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e o vírus da AIDS, já que o preservativo é o método mais eficaz para redução do risco de transmissão. A camisinha previne até 98% das transmissões. Ainda existe um tabu entre os lares familiares quanto ao sexo, na qual não oferece informações necessárias sobre uma vida sexual saudável entre os adolescentes, já que são os mais vulneráveis a risco de doenças e gravidez. A taxa de fecundidade das mulheres com menos de 20 anos no Brasil é de 32%. A influência religiosa da Igreja Católica tem um papel fundamental quanto ao uso dos preservativos. A receita infalível para acabar com a Aids: sexo, só depois do casamento e nunca fora dele! Por isso são contrários ao uso da camisinha mesmo diante de uma epidemia. Está evidente uma divisão na igreja: a maioria dos padres que se dedicam ao trabalho comunitário é favorável ao preservativo, enquanto seus chefes não arredam pé da posição contrária. Isso faz muita diferença, não porque homens e mulheres que já usam preservativos venham deixar de fazê-lo apenas porque a igreja manda, mas pela tradicional influência política que ela exerce.