Dialética

1) A proibição do anúncio mostrou como nem todos aceitam e pesquisam uma publicidade. O órgão que regulamenta a publicidade na Grã-Bretanha proibiu a veiculação da peça, por considera-la "um desrespeito ás crenças cristãs, principalmente aos católicos". Eu acredito que antes de proibirem a veiculação da peça sobre esse argumento, o órgão deveria fazer uma pesquisa com a comunidade cristã para saber se eles realmente se sentiam ofendidos com o anúncio e se concordavam com a proibição de sua veiculação. A partir do momento, que o público supostamente desrespeitado, concorda com tal afirmação e pede a retirada de sua veiculação, pode ser válido sim. Pois muito possivelmente essa antipatia pelo anúncio, poderá refletir em um decaimento de vendas do produto.

2) Acredito que ambas opções podem ser válidas. Pois a partir do momento que um grupo de pressão censura uma publicidade, ou faz um grande rebuliço em cima dela, isso pode acabar despertando a curiosidade de terceiros, e dependendo da situação alavancar as vendas do produto ou serviço trabalhado no anúncio. Exemplo disso, é um recente comercial que circula na internet como “o pior do mundo”, onde um vídeo amador, conta a história de um casal que se apaixonou por causa de uma cela de cavalo. O comercial gerou diversas críticas negativas na internet, mas o proprietário da loja que o realizou, garante que as vendas aumentaram.
Mas também existe a situação, onde o grupo de pressão critique tanto uma propaganda, e ela realmente seja mal vista pela sociedade em geral, e possa acabar com o objetivo da peça, que é vender o produto.

Exemplo disso, é quando uma empresa faz uma publicidade promocional falsa em redes sociais, os clientes se revoltam e nunca mais compram em tal estabelecimento. Exemplo disso são os selos promocionais do site de compras coletivas "Peixe Urbano" que davam pizzas de brinde, mas não funcionaram de verdade. E acabou dando uma grande dor de cabeça para a empresa.
Ou seja? A ação dos grupos de