Dialética de Karl Marx

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Disciplina: Sociologia II
Discente: Ilana Casali Da Silva
Resenha crítica do livro Marx e a teoria social moderna – Dialética, Alan Swigewood

Esta resenha propõe uma leitura crítica das considerações acerca da dialética em “Marx e a teoria social moderna”, de Alan Swingewood. Inicialmente, será exposto o conceito de dialética, seguido da associação do termo a alguns dos intelectuais mais expressivos na área. O foco principal é a aplicabilidade da noção de dialética para a compreensão da sociedade e de sua manutenção. A dialética, na verdade, é uma concepção antiga, que vem sendo ressignificada; o presente texto busca identificar a abrangência de suas interpretações.
O conceito de dialética envolve a necessidade de argumentar ou discutir por meio de argumentos essencialmente contraditórios até que se chegue a uma conclusão, possivelmente conflituosa ou modificadora, mas da qual não se pode prescindir. Para Karl Marx, famigerado pensador alemão, a sociedade está alicerçada dialeticamente e sua realidade é definida por termos de reciprocidade e interação. Basicamente, a teoria marxista apresenta a realidade social como uma realidade humana, ou seja, o homem é responsável por manter esse processo vivo, em seu duplo papel de produto e produtor, compreendendo a natureza humana e histórica. Friedrich Engels, teórico amigo e colaborador intelectual de Marx, considerava a dialética um processo que englobava o desenvolvimento e as mudanças da sociedade, um método para compreender seu movimento e transformação em outras coisas. “A dialética [...] nada mais é do que a ciência das leis gerais do movimento e desenvolvimento da natureza, sociedade humana e pensamento” (Engels, página 23).
A dialética é comumente relacionada à tríade tese, antítese e síntese. Em Hegel, filósofo que se deteve peculiarmente no fenômeno dialético, esses elementos correspondem à