Dialogismo, polifonia e enunciação
p. 01 § 3
“ O Texto é considerado hoje tanto como objeto de significação, ou seja como um “tecido” organizado e estruturado, quanto objeto de comunicação, ou melhor, objeto de uma cultura, cujo sentido depende, em suma do contexto sócio histórico.”
- significação: se retirar o contexto o sentido pode ser percebido ainda.
- comunicação: vale-se do contexto sócio-histórico, da cultura, etc.
p. 02 § 3
“[...] O autor acredita que o monologismo rege a cultura ideológica dos tempos modernos e a ele se opõe o dialogismo, característica essencial da linguagem e princípio constitutivo.”
- a leitura monológica não contribui para o indivíduo – cultura afirmativa...
p. 2-3 § 4
“O dialogismo decorre da interação verbal que se estabelece entre o enunciador e o enunciatário, no espaço do texto [...] Para o autor só se pode entender o dialogismo interacional pelo deslocamento do conceito de sujeito. O sujeito perde o papel de centro e é substituído por diferentes (ainda que duas) vozes sociais, que fazem dele um sujeito histórico e ideológico.”
p. 4 § 2-3
“Outro aspecto do dialogismo a ser considerado é o do diálogo entre muitos textos da cultura [...] Ponto de intersecção d e muitos diálogos, cruzamentos das vozes de linguagem socialmente diversificadas [...]”.
p. 5 § 5
“[...] Emprega-se o termo polifonia para caracterizar um certo tipo de texto, aquele em que se deixam entrever muitas vozes, por oposição aos textos monofônicos, que escondem os diálogos que os constituem.”
O poema de Cabral “tecendo a manhã”
p. 6 § 1
“[...] Os textos são dialógicos porque resultam do embate de muitas vozes sociais; podem, no entanto, produzir efeitos de polifonia, quando essas vozes ou algumas delas deixam-se